
#Protagonistas
Dois empregos: a realidade de muitos portugueses
Trabalhava em Turismo quando a pandemia se instalou. Depois de layoffts sucessivos, viu-se sem emprego e sem alternativas. “Ninguém estava a viajar. Ninguém fazia planos. As empresas só despediam, ninguém contratava”. Em casa, sem qualquer perspetiva de futuro, decidiu pôr mãos à obra e, de forma autodidata, deu corpo a um sonho antigo: ter uma marca própria. Assim nasceu a Cerá.
“Todos os anos fazia algum tipo de Arts and Crafts para oferecer à família e a amigos, por altura do Natal”, começa por contar. “Fazer velas era algo que imaginava. Tem um lado prático, mas também tem beleza. Segue determinadas regras, mas também me permite experimentar, pôr as mãos na massa”. É o que tem feito nos últimos três anos e meio. Cria velas de soja, 100% naturais, com pavio de madeira, em frascos de vidro ou cerâmica e recorrendo apenas a materiais reciclados ou recicláveis para o packaging. “Para a maioria das pessoas, pode parecer pouco, mas é o meu sonho e todos os dias penso em como gostava de ver este negócio chegar mais longe”.

Por enquanto, as vendas da Cerá são sobretudo feitas através do Instagram ou em mercados locais, maioritariamente na zona de Cascais. “As pessoas gostam de cheirar o aroma das velas, de pegar no produto, de sentir a qualidade”. Romã, chá verde ou erva príncipe são alguns dos aromas que tem disponíveis não só em velas, mas também em aromatizadores ou difusores de varetas.
Margarida assegura ainda encomendas para eventos como casamentos ou batizados, com lembranças que comovem quem as recebe, tal é o nível de detalhe impresso em cada unidade. “Faço tudo sozinha. O produto, o pacote, o envio, a gestão, o contacto com o cliente ou parceiros. Só pontualmente, em épocas de pico de produção, é que convoco a ajuda de familiares”, confessa, referindo ser no Natal o momento em que verifica maior azáfama.

Para a empreendedora, a Cerá representa um caminho a que gostava de conseguir dedicar-se mais. Paralelamente à marca que criou, mantém um emprego na área financeira para garantir que nada falha. “O trabalho na Cerá é, ainda, pouco consistente. Estou dependente das vendas, do que tiver em stock, de encomendas maiores e da minha própria disponibilidade. Também sei que, se tivesse mais tempo, talvez pudesse chegar a mais pessoas, mas neste momento tem de ser assim”. Com um filho de dois anos, diz que a sua realidade é a da maioria dos artesões e pequenos empreendedores com que se cruza. “Tenho dois empregos. Um paga-me as contas, o outro permite-me criar e construir algo em que acredito”, resume.
Dados divulgados pelo INE indicavam que, no primeiro trimestre deste ano, 191 mil pessoas tinham dois empregos. Margarida Ferreira é um desses exemplos. “Ao menos, na Cerá, consigo criar algo meu. Tenho clientes que se mantêm desde o primeiro dia e sei que a minha marca continua a crescer e a chegar a mais pessoas. Talvez, um dia, me dedique só à Cerá. Gostava muito”.

#Protagonistas
Dois empregos: a realidade de muitos portugueses
Trabalhava em Turismo quando a pandemia se instalou. Depois de layoffts sucessivos, viu-se sem emprego e sem alternativas. “Ninguém estava a viajar. Ninguém fazia planos. As empresas só despediam, ninguém contratava”. Em casa, sem qualquer perspetiva de futuro, decidiu pôr mãos à obra e, de forma autodidata, deu corpo a um sonho antigo: ter uma marca própria. Assim nasceu a Cerá.
“Todos os anos fazia algum tipo de Arts and Crafts para oferecer à família e a amigos, por altura do Natal”, começa por contar. “Fazer velas era algo que imaginava. Tem um lado prático, mas também tem beleza. Segue determinadas regras, mas também me permite experimentar, pôr as mãos na massa”. É o que tem feito nos últimos três anos e meio. Cria velas de soja, 100% naturais, com pavio de madeira, em frascos de vidro ou cerâmica e recorrendo apenas a materiais reciclados ou recicláveis para o packaging. “Para a maioria das pessoas, pode parecer pouco, mas é o meu sonho e todos os dias penso em como gostava de ver este negócio chegar mais longe”.

Por enquanto, as vendas da Cerá são sobretudo feitas através do Instagram ou em mercados locais, maioritariamente na zona de Cascais. “As pessoas gostam de cheirar o aroma das velas, de pegar no produto, de sentir a qualidade”. Romã, chá verde ou erva príncipe são alguns dos aromas que tem disponíveis não só em velas, mas também em aromatizadores ou difusores de varetas.
Margarida assegura ainda encomendas para eventos como casamentos ou batizados, com lembranças que comovem quem as recebe, tal é o nível de detalhe impresso em cada unidade. “Faço tudo sozinha. O produto, o pacote, o envio, a gestão, o contacto com o cliente ou parceiros. Só pontualmente, em épocas de pico de produção, é que convoco a ajuda de familiares”, confessa, referindo ser no Natal o momento em que verifica maior azáfama.

Para a empreendedora, a Cerá representa um caminho a que gostava de conseguir dedicar-se mais. Paralelamente à marca que criou, mantém um emprego na área financeira para garantir que nada falha. “O trabalho na Cerá é, ainda, pouco consistente. Estou dependente das vendas, do que tiver em stock, de encomendas maiores e da minha própria disponibilidade. Também sei que, se tivesse mais tempo, talvez pudesse chegar a mais pessoas, mas neste momento tem de ser assim”. Com um filho de dois anos, diz que a sua realidade é a da maioria dos artesões e pequenos empreendedores com que se cruza. “Tenho dois empregos. Um paga-me as contas, o outro permite-me criar e construir algo em que acredito”, resume.
Dados divulgados pelo INE indicavam que, no primeiro trimestre deste ano, 191 mil pessoas tinham dois empregos. Margarida Ferreira é um desses exemplos. “Ao menos, na Cerá, consigo criar algo meu. Tenho clientes que se mantêm desde o primeiro dia e sei que a minha marca continua a crescer e a chegar a mais pessoas. Talvez, um dia, me dedique só à Cerá. Gostava muito”.

#Protagonistas
Dois empregos: a realidade de muitos portugueses
Trabalhava em Turismo quando a pandemia se instalou. Depois de layoffts sucessivos, viu-se sem emprego e sem alternativas. “Ninguém estava a viajar. Ninguém fazia planos. As empresas só despediam, ninguém contratava”. Em casa, sem qualquer perspetiva de futuro, decidiu pôr mãos à obra e, de forma autodidata, deu corpo a um sonho antigo: ter uma marca própria. Assim nasceu a Cerá.
“Todos os anos fazia algum tipo de Arts and Crafts para oferecer à família e a amigos, por altura do Natal”, começa por contar. “Fazer velas era algo que imaginava. Tem um lado prático, mas também tem beleza. Segue determinadas regras, mas também me permite experimentar, pôr as mãos na massa”. É o que tem feito nos últimos três anos e meio. Cria velas de soja, 100% naturais, com pavio de madeira, em frascos de vidro ou cerâmica e recorrendo apenas a materiais reciclados ou recicláveis para o packaging. “Para a maioria das pessoas, pode parecer pouco, mas é o meu sonho e todos os dias penso em como gostava de ver este negócio chegar mais longe”.

Por enquanto, as vendas da Cerá são sobretudo feitas através do Instagram ou em mercados locais, maioritariamente na zona de Cascais. “As pessoas gostam de cheirar o aroma das velas, de pegar no produto, de sentir a qualidade”. Romã, chá verde ou erva príncipe são alguns dos aromas que tem disponíveis não só em velas, mas também em aromatizadores ou difusores de varetas.
Margarida assegura ainda encomendas para eventos como casamentos ou batizados, com lembranças que comovem quem as recebe, tal é o nível de detalhe impresso em cada unidade. “Faço tudo sozinha. O produto, o pacote, o envio, a gestão, o contacto com o cliente ou parceiros. Só pontualmente, em épocas de pico de produção, é que convoco a ajuda de familiares”, confessa, referindo ser no Natal o momento em que verifica maior azáfama.

Para a empreendedora, a Cerá representa um caminho a que gostava de conseguir dedicar-se mais. Paralelamente à marca que criou, mantém um emprego na área financeira para garantir que nada falha. “O trabalho na Cerá é, ainda, pouco consistente. Estou dependente das vendas, do que tiver em stock, de encomendas maiores e da minha própria disponibilidade. Também sei que, se tivesse mais tempo, talvez pudesse chegar a mais pessoas, mas neste momento tem de ser assim”. Com um filho de dois anos, diz que a sua realidade é a da maioria dos artesões e pequenos empreendedores com que se cruza. “Tenho dois empregos. Um paga-me as contas, o outro permite-me criar e construir algo em que acredito”, resume.
Dados divulgados pelo INE indicavam que, no primeiro trimestre deste ano, 191 mil pessoas tinham dois empregos. Margarida Ferreira é um desses exemplos. “Ao menos, na Cerá, consigo criar algo meu. Tenho clientes que se mantêm desde o primeiro dia e sei que a minha marca continua a crescer e a chegar a mais pessoas. Talvez, um dia, me dedique só à Cerá. Gostava muito”.

#Protagonistas
Dois empregos: a realidade de muitos portugueses
Margarida Ferreira criou uma marca a que só se consegue dedicar em tempo parcial. No restante, tem um trabalho full time na área financeira. “Tem de ser assim”.
Trabalhava em Turismo quando a pandemia se instalou. Depois de layoffts sucessivos, viu-se sem emprego e sem alternativas. “Ninguém estava a viajar. Ninguém fazia planos. As empresas só despediam, ninguém contratava”. Em casa, sem qualquer perspetiva de futuro, decidiu pôr mãos à obra e, de forma autodidata, deu corpo a um sonho antigo: ter uma marca própria. Assim nasceu a Cerá.
“Todos os anos fazia algum tipo de Arts and Crafts para oferecer à família e a amigos, por altura do Natal”, começa por contar. “Fazer velas era algo que imaginava. Tem um lado prático, mas também tem beleza. Segue determinadas regras, mas também me permite experimentar, pôr as mãos na massa”. É o que tem feito nos últimos três anos e meio. Cria velas de soja, 100% naturais, com pavio de madeira, em frascos de vidro ou cerâmica e recorrendo apenas a materiais reciclados ou recicláveis para o packaging. “Para a maioria das pessoas, pode parecer pouco, mas é o meu sonho e todos os dias penso em como gostava de ver este negócio chegar mais longe”.

Por enquanto, as vendas da Cerá são sobretudo feitas através do Instagram ou em mercados locais, maioritariamente na zona de Cascais. “As pessoas gostam de cheirar o aroma das velas, de pegar no produto, de sentir a qualidade”. Romã, chá verde ou erva príncipe são alguns dos aromas que tem disponíveis não só em velas, mas também em aromatizadores ou difusores de varetas.
Margarida assegura ainda encomendas para eventos como casamentos ou batizados, com lembranças que comovem quem as recebe, tal é o nível de detalhe impresso em cada unidade. “Faço tudo sozinha. O produto, o pacote, o envio, a gestão, o contacto com o cliente ou parceiros. Só pontualmente, em épocas de pico de produção, é que convoco a ajuda de familiares”, confessa, referindo ser no Natal o momento em que verifica maior azáfama.

Para a empreendedora, a Cerá representa um caminho a que gostava de conseguir dedicar-se mais. Paralelamente à marca que criou, mantém um emprego na área financeira para garantir que nada falha. “O trabalho na Cerá é, ainda, pouco consistente. Estou dependente das vendas, do que tiver em stock, de encomendas maiores e da minha própria disponibilidade. Também sei que, se tivesse mais tempo, talvez pudesse chegar a mais pessoas, mas neste momento tem de ser assim”. Com um filho de dois anos, diz que a sua realidade é a da maioria dos artesões e pequenos empreendedores com que se cruza. “Tenho dois empregos. Um paga-me as contas, o outro permite-me criar e construir algo em que acredito”, resume.
Dados divulgados pelo INE indicavam que, no primeiro trimestre deste ano, 191 mil pessoas tinham dois empregos. Margarida Ferreira é um desses exemplos. “Ao menos, na Cerá, consigo criar algo meu. Tenho clientes que se mantêm desde o primeiro dia e sei que a minha marca continua a crescer e a chegar a mais pessoas. Talvez, um dia, me dedique só à Cerá. Gostava muito”.



