Um líder é sempre falível

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Jornalista e escritora

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3 de dez. de 2025, 08:00

#Motivação
Opinião
A partir de hoje, a escritora e jornalista Patrícia Reis assina um texto mensal no MOTIVO, com foco em liderança, a que chamou Instruções para o teu chefe. A autora promete partilha de memórias, reflexões e interrogações que nos vão ajudar a pensar sobre chefias e equipas.


Liderança é uma palavra capaz de gerar sentimentos contraditórios em qualquer pessoa que já tenha sobrevivido ao seu primeiro emprego, talvez porque a maioria de nós tenha experimentado lideranças tão fracas que deixariam qualquer manual de gestão às riscas de nervos. O mais curioso é que continuamos a fingir que ser chefe é um destino natural, uma espécie de evolução inevitável, como se ao fim de X anos de carreira alguém recebesse um botão secreto que diz “agora mandas”, quando todos sabemos que nem sempre a chefia é uma recompensa, podendo muito bem transformar-se num pesadelo que anda de gravata, bebe café requentado e acredita que motivação se cria com frases de Instagram.


O que faz de um chefe apenas isso, um chefe, é um conjunto de palavras que pertencem à família do poder: palavras que, muitas vezes, servem para recordar quem é que teoricamente manda em quem, enquanto um líder, um verdadeiro líder, vive noutro campeonato. Porque não basta ter poder, é preciso saber usá-lo sem ferir, ouvir sem julgar, errar sem dramas e, sobretudo, reconhecer que a vulnerabilidade não é uma fraqueza, é uma forma de humanidade que aproxima em vez de afastar. Se Fernando Pessoa, sempre atento à condição humana, nos dizia que tudo o que é humano é imperfeito, então talvez esteja na altura de alguns chefes perceberem que insistir na pose de infalível não impressiona ninguém, apenas desgasta a equipa e esgota a paciência.


Há quem imagine o líder como aquele super-herói corporativo que vai à frente de todos, decidido, rápido, destemido e pronto para salvar o mundo com um e-mail, mas a verdade é que, em certas alcateias, o líder vai atrás, não porque tenha medo, mas porque sabe que dali consegue ver tudo: do lobo velho que já não corre como antes, mas que pensa melhor do que todos, ao lobo jovem que ainda tropeça mas que traz ideias frescas, passando por aqueles que estão no auge e que, se forem bem orientados, transformam o ataque de qualquer adversário num exercício de ginástica.


Nas empresas deveria acontecer o mesmo. Um líder deveria ter a inteligência prática de um lobo e perceber que uma equipa é um puzzle de energias e talentos, por isso faz bem o líder que, num dia de prazos apertados, se senta com a equipa e diz “vamos lá reorganizar isto, eu trato dos telefonemas para aliviar a pressão”. Ou o líder que, percebendo a tensão crescente, tira quinze minutos para conversar com alguém que está em baixo e consegue transformar esse gesto num impulso inesperado de motivação, ou ainda o líder que, ao ver um erro grave, respira fundo, diz “aconteceu, vamos resolver e aprender com isto” e continua a caminhada sem transformar o problema num circo romano.


E já agora, vale a pena lembrar os exemplos de líderes que realmente marcam: aquele professor que passa horas a ajudar alunos com dificuldades porque acredita que todos têm potencial, ou aquela gestora que nunca deixa um estagiário sozinho num desafio maior do que as suas forças e, por isso mesmo, vê-os crescer com confiança. Ou até o treinador de uma equipa de bairro que, sem grandes recursos, consegue criar união, respeito e vontade de melhorar, simplesmente porque trata cada pessoa como sendo a mais importante. Estes são líderes de carne e osso, sem discursos épicos, mas com impacto real.


Por isso, chefe, com toda a proximidade possível e um toque de humor que ajuda sempre: não lideres com medo, lidera com presença; não te armes em rocha indestrutível, mostra antes que és humano; não fales apenas para te ouvirem, fala para seres compreendido. E lembra-te de que o valor de um líder nunca se mede pelo número de pessoas que mandam e obedecem, mas sim pelo número de pessoas que, graças a ele, se tornam melhores profissionais e, se a sorte ajudar, melhores seres humanos. 


Liderança não é mandar. É acompanhar, orientar, cuidar e, de vez em quando, saber ir atrás para que os outros encontrem o caminho.


Patrícia Reis é jornalista e escritora. Conta com 30 anos de um percurso profissional amplamente reconhecido. Assina mensalmente o espaço Instruções para o teu chefe, no MOTIVO.


Foto: Alfredo Cunha

Um líder é sempre falível

Jornalista e escritora

3 de dez. de 2025, 08:00

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A partir de hoje, a escritora e jornalista Patrícia Reis assina um texto mensal no MOTIVO, com foco em liderança, a que chamou Instruções para o teu chefe. A autora promete partilha de memórias, reflexões e interrogações que nos vão ajudar a pensar sobre chefias e equipas.


Liderança é uma palavra capaz de gerar sentimentos contraditórios em qualquer pessoa que já tenha sobrevivido ao seu primeiro emprego, talvez porque a maioria de nós tenha experimentado lideranças tão fracas que deixariam qualquer manual de gestão às riscas de nervos. O mais curioso é que continuamos a fingir que ser chefe é um destino natural, uma espécie de evolução inevitável, como se ao fim de X anos de carreira alguém recebesse um botão secreto que diz “agora mandas”, quando todos sabemos que nem sempre a chefia é uma recompensa, podendo muito bem transformar-se num pesadelo que anda de gravata, bebe café requentado e acredita que motivação se cria com frases de Instagram.


O que faz de um chefe apenas isso, um chefe, é um conjunto de palavras que pertencem à família do poder: palavras que, muitas vezes, servem para recordar quem é que teoricamente manda em quem, enquanto um líder, um verdadeiro líder, vive noutro campeonato. Porque não basta ter poder, é preciso saber usá-lo sem ferir, ouvir sem julgar, errar sem dramas e, sobretudo, reconhecer que a vulnerabilidade não é uma fraqueza, é uma forma de humanidade que aproxima em vez de afastar. Se Fernando Pessoa, sempre atento à condição humana, nos dizia que tudo o que é humano é imperfeito, então talvez esteja na altura de alguns chefes perceberem que insistir na pose de infalível não impressiona ninguém, apenas desgasta a equipa e esgota a paciência.


Há quem imagine o líder como aquele super-herói corporativo que vai à frente de todos, decidido, rápido, destemido e pronto para salvar o mundo com um e-mail, mas a verdade é que, em certas alcateias, o líder vai atrás, não porque tenha medo, mas porque sabe que dali consegue ver tudo: do lobo velho que já não corre como antes, mas que pensa melhor do que todos, ao lobo jovem que ainda tropeça mas que traz ideias frescas, passando por aqueles que estão no auge e que, se forem bem orientados, transformam o ataque de qualquer adversário num exercício de ginástica.


Nas empresas deveria acontecer o mesmo. Um líder deveria ter a inteligência prática de um lobo e perceber que uma equipa é um puzzle de energias e talentos, por isso faz bem o líder que, num dia de prazos apertados, se senta com a equipa e diz “vamos lá reorganizar isto, eu trato dos telefonemas para aliviar a pressão”. Ou o líder que, percebendo a tensão crescente, tira quinze minutos para conversar com alguém que está em baixo e consegue transformar esse gesto num impulso inesperado de motivação, ou ainda o líder que, ao ver um erro grave, respira fundo, diz “aconteceu, vamos resolver e aprender com isto” e continua a caminhada sem transformar o problema num circo romano.


E já agora, vale a pena lembrar os exemplos de líderes que realmente marcam: aquele professor que passa horas a ajudar alunos com dificuldades porque acredita que todos têm potencial, ou aquela gestora que nunca deixa um estagiário sozinho num desafio maior do que as suas forças e, por isso mesmo, vê-os crescer com confiança. Ou até o treinador de uma equipa de bairro que, sem grandes recursos, consegue criar união, respeito e vontade de melhorar, simplesmente porque trata cada pessoa como sendo a mais importante. Estes são líderes de carne e osso, sem discursos épicos, mas com impacto real.


Por isso, chefe, com toda a proximidade possível e um toque de humor que ajuda sempre: não lideres com medo, lidera com presença; não te armes em rocha indestrutível, mostra antes que és humano; não fales apenas para te ouvirem, fala para seres compreendido. E lembra-te de que o valor de um líder nunca se mede pelo número de pessoas que mandam e obedecem, mas sim pelo número de pessoas que, graças a ele, se tornam melhores profissionais e, se a sorte ajudar, melhores seres humanos. 


Liderança não é mandar. É acompanhar, orientar, cuidar e, de vez em quando, saber ir atrás para que os outros encontrem o caminho.


Patrícia Reis é jornalista e escritora. Conta com 30 anos de um percurso profissional amplamente reconhecido. Assina mensalmente o espaço Instruções para o teu chefe, no MOTIVO.


Foto: Alfredo Cunha

Um líder é sempre falível

Jornalista e escritora

3 de dez. de 2025, 08:00

#Motivação

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A partir de hoje, a escritora e jornalista Patrícia Reis assina um texto mensal no MOTIVO, com foco em liderança, a que chamou Instruções para o teu chefe. A autora promete partilha de memórias, reflexões e interrogações que nos vão ajudar a pensar sobre chefias e equipas.


Liderança é uma palavra capaz de gerar sentimentos contraditórios em qualquer pessoa que já tenha sobrevivido ao seu primeiro emprego, talvez porque a maioria de nós tenha experimentado lideranças tão fracas que deixariam qualquer manual de gestão às riscas de nervos. O mais curioso é que continuamos a fingir que ser chefe é um destino natural, uma espécie de evolução inevitável, como se ao fim de X anos de carreira alguém recebesse um botão secreto que diz “agora mandas”, quando todos sabemos que nem sempre a chefia é uma recompensa, podendo muito bem transformar-se num pesadelo que anda de gravata, bebe café requentado e acredita que motivação se cria com frases de Instagram.


O que faz de um chefe apenas isso, um chefe, é um conjunto de palavras que pertencem à família do poder: palavras que, muitas vezes, servem para recordar quem é que teoricamente manda em quem, enquanto um líder, um verdadeiro líder, vive noutro campeonato. Porque não basta ter poder, é preciso saber usá-lo sem ferir, ouvir sem julgar, errar sem dramas e, sobretudo, reconhecer que a vulnerabilidade não é uma fraqueza, é uma forma de humanidade que aproxima em vez de afastar. Se Fernando Pessoa, sempre atento à condição humana, nos dizia que tudo o que é humano é imperfeito, então talvez esteja na altura de alguns chefes perceberem que insistir na pose de infalível não impressiona ninguém, apenas desgasta a equipa e esgota a paciência.


Há quem imagine o líder como aquele super-herói corporativo que vai à frente de todos, decidido, rápido, destemido e pronto para salvar o mundo com um e-mail, mas a verdade é que, em certas alcateias, o líder vai atrás, não porque tenha medo, mas porque sabe que dali consegue ver tudo: do lobo velho que já não corre como antes, mas que pensa melhor do que todos, ao lobo jovem que ainda tropeça mas que traz ideias frescas, passando por aqueles que estão no auge e que, se forem bem orientados, transformam o ataque de qualquer adversário num exercício de ginástica.


Nas empresas deveria acontecer o mesmo. Um líder deveria ter a inteligência prática de um lobo e perceber que uma equipa é um puzzle de energias e talentos, por isso faz bem o líder que, num dia de prazos apertados, se senta com a equipa e diz “vamos lá reorganizar isto, eu trato dos telefonemas para aliviar a pressão”. Ou o líder que, percebendo a tensão crescente, tira quinze minutos para conversar com alguém que está em baixo e consegue transformar esse gesto num impulso inesperado de motivação, ou ainda o líder que, ao ver um erro grave, respira fundo, diz “aconteceu, vamos resolver e aprender com isto” e continua a caminhada sem transformar o problema num circo romano.


E já agora, vale a pena lembrar os exemplos de líderes que realmente marcam: aquele professor que passa horas a ajudar alunos com dificuldades porque acredita que todos têm potencial, ou aquela gestora que nunca deixa um estagiário sozinho num desafio maior do que as suas forças e, por isso mesmo, vê-os crescer com confiança. Ou até o treinador de uma equipa de bairro que, sem grandes recursos, consegue criar união, respeito e vontade de melhorar, simplesmente porque trata cada pessoa como sendo a mais importante. Estes são líderes de carne e osso, sem discursos épicos, mas com impacto real.


Por isso, chefe, com toda a proximidade possível e um toque de humor que ajuda sempre: não lideres com medo, lidera com presença; não te armes em rocha indestrutível, mostra antes que és humano; não fales apenas para te ouvirem, fala para seres compreendido. E lembra-te de que o valor de um líder nunca se mede pelo número de pessoas que mandam e obedecem, mas sim pelo número de pessoas que, graças a ele, se tornam melhores profissionais e, se a sorte ajudar, melhores seres humanos. 


Liderança não é mandar. É acompanhar, orientar, cuidar e, de vez em quando, saber ir atrás para que os outros encontrem o caminho.


Patrícia Reis é jornalista e escritora. Conta com 30 anos de um percurso profissional amplamente reconhecido. Assina mensalmente o espaço Instruções para o teu chefe, no MOTIVO.


Foto: Alfredo Cunha

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A partir de hoje, a escritora e jornalista Patrícia Reis assina um texto mensal no MOTIVO, com foco em liderança, a que chamou Instruções para o teu chefe. A autora promete partilha de memórias, reflexões e interrogações que nos vão ajudar a pensar sobre chefias e equipas.


Liderança é uma palavra capaz de gerar sentimentos contraditórios em qualquer pessoa que já tenha sobrevivido ao seu primeiro emprego, talvez porque a maioria de nós tenha experimentado lideranças tão fracas que deixariam qualquer manual de gestão às riscas de nervos. O mais curioso é que continuamos a fingir que ser chefe é um destino natural, uma espécie de evolução inevitável, como se ao fim de X anos de carreira alguém recebesse um botão secreto que diz “agora mandas”, quando todos sabemos que nem sempre a chefia é uma recompensa, podendo muito bem transformar-se num pesadelo que anda de gravata, bebe café requentado e acredita que motivação se cria com frases de Instagram.


O que faz de um chefe apenas isso, um chefe, é um conjunto de palavras que pertencem à família do poder: palavras que, muitas vezes, servem para recordar quem é que teoricamente manda em quem, enquanto um líder, um verdadeiro líder, vive noutro campeonato. Porque não basta ter poder, é preciso saber usá-lo sem ferir, ouvir sem julgar, errar sem dramas e, sobretudo, reconhecer que a vulnerabilidade não é uma fraqueza, é uma forma de humanidade que aproxima em vez de afastar. Se Fernando Pessoa, sempre atento à condição humana, nos dizia que tudo o que é humano é imperfeito, então talvez esteja na altura de alguns chefes perceberem que insistir na pose de infalível não impressiona ninguém, apenas desgasta a equipa e esgota a paciência.


Há quem imagine o líder como aquele super-herói corporativo que vai à frente de todos, decidido, rápido, destemido e pronto para salvar o mundo com um e-mail, mas a verdade é que, em certas alcateias, o líder vai atrás, não porque tenha medo, mas porque sabe que dali consegue ver tudo: do lobo velho que já não corre como antes, mas que pensa melhor do que todos, ao lobo jovem que ainda tropeça mas que traz ideias frescas, passando por aqueles que estão no auge e que, se forem bem orientados, transformam o ataque de qualquer adversário num exercício de ginástica.


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E já agora, vale a pena lembrar os exemplos de líderes que realmente marcam: aquele professor que passa horas a ajudar alunos com dificuldades porque acredita que todos têm potencial, ou aquela gestora que nunca deixa um estagiário sozinho num desafio maior do que as suas forças e, por isso mesmo, vê-os crescer com confiança. Ou até o treinador de uma equipa de bairro que, sem grandes recursos, consegue criar união, respeito e vontade de melhorar, simplesmente porque trata cada pessoa como sendo a mais importante. Estes são líderes de carne e osso, sem discursos épicos, mas com impacto real.


Por isso, chefe, com toda a proximidade possível e um toque de humor que ajuda sempre: não lideres com medo, lidera com presença; não te armes em rocha indestrutível, mostra antes que és humano; não fales apenas para te ouvirem, fala para seres compreendido. E lembra-te de que o valor de um líder nunca se mede pelo número de pessoas que mandam e obedecem, mas sim pelo número de pessoas que, graças a ele, se tornam melhores profissionais e, se a sorte ajudar, melhores seres humanos. 


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